A Escola

MATERNAL

O maternal


O ritmo do maternal é especialmente cuidado para que as crianças se sintam seguras e acolhidas. Ao chegarem na sala, a professora as espera na porta e este é um bom momento para saber como passaram a noite, se tem alguma coisa que a mãe ou o pai achem importante dizer, pois desta forma o olhar da professora já tem elementos que podem ajudar na condução do dia.


No ritmo da tarde tem sempre uma boa soneca, já que o sono é um grande fator de saúde e bem estar para os pequenos. Ao acordarem brincam dentro da sala enquanto a professora prepara o lanche. Os cheirinhos dos alimentos perfumam o ar. Os gestos da professora no preparo do alimento e arrumação da mesa são fontes de inspiração para a imitação.


A hora do lanche segue um pequeno ritual conduzido por cantigas e poemas. Todos se sentam à mesa, agradecem a refeição e em seguida saem para brincar no pátio. Antes trocam seus sapatinhos, pois dentro da sala ficam de pantufas ou meinhas antiderrapante, assim, os pezinhos e tornozelos ficam bem livres para se movimentarem e sentirem os diferentes relevos e texturas.


Brincar lá fora é uma grande alegria para o maternal, um brincar expandido, como eles, com elementos da natureza. Muito movimento! Assim começam a dominar seus corpinhos e aos pouco vão ganhando consciência de como se movimentar para conquistar o que desejam.


Escorregador, caixa de areia, baldes, balanço que não pode faltar, cavalinhos de cabo de vassoura, panelinhas, toquinhos e qualquer outra coisa que vire brinquedo, pois assim trabalha-se a imaginação e criatividade. A interferência do adulto é a menor possível, pois o brincar é livre!!!!


Ao final do dia escolar, com roupas trocadas e limpas, as crianças então vão ouvir uma pequena história. Os contos rítmicos, que repetem elementos são os mais queridos por elas. São curtos e com imagens delicadas. As vezes as mãozinhas acompanham os gestos da professora ao contar, já que a fala deve ser sempre acompanhada de gestos para que não se torne abstrata demais.


Assim, voltam para casa, cansados, mas cheios de experiências sensórias e afetivas que vão guardando em seus bauzinhos de memórias para mais tarde, no fundamental, trazerem à tona novamente e darem novo sentido a tudo que viveram até então.


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